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1992 e 2016: a diferença na divulgação de dois impeachments

  • Mariana Navarrro
  • 28 de mai. de 2016
  • 1 min de leitura

No processo de comunicação há vários aspectos importantes que, para os leigos, podem passar despercebidos, como o médium, o meio e a mediação. A mensagem acaba sendo o fator mais relevante. Todos os "M" citados fazem parte de um estudo de comunicação denominado "Midiologia". Como exemplificação, cito os impeachments de Fernando Collor de Melo e Dilma Rousseff.


O ex-presidente do Brasil, Collor, sofreu um impedimento em 1992, mas acabou renunciando ao cargo antes do processo ser finalizado. Na época, a mensagem a respeito do impeachment foi divulgada nos veículos impresso, rádio e televisão de todas as empresas do país por ser um assunto de relevância para a sociedade. O meio, ambiente em que ocorreu o impedimento, sofreu uma mediação em virtude de um ato ilegal do ex-governante, que usou dinheiro público para realizar obras na casa da mãe e comprar um carro.


No caso da atual presidente, Dilma, a mensagem sobre o impeachment é divulgada nos mesmos veículos de 1992, mas com as tecnologias há também a utilização da internet e das redes sociais, como o WhatsApp. O meio sofre uma mediação em virtude da presidente ter realizado pedaladas fiscais.


A diferença nos dois impedimentos está no que chamamos de mudança de midiaesfera. Hoje, diferente de em 92, há a utilização da internet, o que facilita a divulgação das informações.


 
 
 

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