A Midiologia no filme Lutero
- Mariana Navarro
- 28 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

No filme “Luther”, Lutero em português, produzido em 2003, na Alemanha e nos Estados Unidos, traz aspectos da Midiologia.
Na história dirigida por Eric Till, Martim Lutero (Joseph Fiennes) entra para o monastério, mas logo fica atormentado com as práticas adotadas pela Igreja Católica na época. Após pregar suas 95 teses em uma igreja, Lutero passa a ser perseguido. Pressionado para que se redima publicamente, ele se recusa e desafia a Igreja a provar que as teses estejam erradas, contradizendo o que prega a bíblia. Excomungado, Lutero foge e inicia sua batalha para mostrar que seus ideias estão corretos e que permitem acesso de todas as pessoas a Deus.
A mensagem, informação que é transmitida, é caracterizada no filme por duas versões, a da Igreja e a de Lutero. O médium, ou seja, o veículo de comunicação pelo qual a mensagem será divulgada era a bíblia e as teses. Para filtrar as informações que serão veiculadas existe o editor-chefe, na Midiologia é o meio, que no filme foi representado pelo papa, no caso da Igreja, e Lutero, no caso das teses. A mediação é a forma como a mensagem será transmitida, podendo ser de forma escrita, gestual ou oral. No filme, a mediação ocorre de duas maneiras, escrita e oral, sendo escrita nas escrituras da bíblia e nas teses de Lutero, e oral quando os representantes da Igreja e o personagem principal propagavam suas ideologias aos cristãos.
O médium mais o meio formam a midiaesfera. Na filmografia de Lutero, bíblia e papa, teses e Lutero constituem um meio de transmissão de mensagens, isto é, juntos transmitem as palavras de Deus, porém, com crenças distintas.
Independente da mensagem, do médium, do meio, da mediação e da midiaesfera todo veículo de comunicação preza pela informação clara, objetiva precisa e simples.
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